segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Felicidade

Há algo de místico nesta palavra. Quase mágico, utópico.
Acredita-se que felicidade seja um estado perene de existencial alegria.
Algo contuso e inerte, que existe latente em cada ser. Nesta época de fim de ano, deseja-se muito, felicidades a todos. Mas felicidade se embala pra presente? Paga-se com Visa ou Mastercard? Tem desconto a vista ou se levar em quantidade para toda a vida? Onde fica mesmo o distribuidor?!
Porém me permita discordar! Porque nem sempre um ciclo de risos infindos exprime o que é ser feliz.
Felicidade é quando um lágrima encharca o olhar, turvando a vista de quem, sem merecer, recebe o mais belo dos presentes. Presente que não se compra. Algo que não lhe pertence. Um sonho que se realiza! Um desejo que se materializa. Numa embalagem invisível... Secreta! Escondida nos galhos do pinheirinho, ou num canto atráz da porta. Está o indescritível! O mais fabuloso dos presentes. Embalado com tecidos, atados de sorrisos. Nós de fita, os cabelos. E uma orquestra a envolver o ar de tua voz.
Nunca a pequena frase fez tanto sentido: Feliz Natal!
Feliz, cidade, é aqui!
Com você.

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